As operadoras de planos de saúde estão vivendo um momento delicado com os reflexos do aumento da quantidade de procedimentos e seus custos no entorno da saúde mental. Fato é que, desde antes da pandemia, considerada por muitos como sendo a culpada pela atual situação, os números da própria ANS já pontavam para essa mudança, haja visto que de 2011 a 2019 a quantidade de consultas em psicologia já subia drasticamente na casa dos seus 199% dentro do período de comparação.
A pandemia, de fato, apenas acelerou os prognósticos que tínhamos para 2030 em relação à sua prevalência, que hoje está na casa dos 31% da população, quando somados todos os níveis de transtornos mentais (stress, ansiedade e depressão).
Sendo assim, os riscos cresceram de baixo de nossas barbas, de forma anunciada conforme o próprio relatório de gestão da ANS. Mas quem, há dois anos, pensava em estruturar um programa de atenção à saúde mental para seus clientes? O foco eram os programas de hipertensão, diabete, dos idosos e da gestante, não é mesmo?
O que se tem visto na prática são políticas de cerceamento de acesso e referenciamento para prestadores com menores tabelas de diárias e isso encarece mais ainda o custo final do tratamento, sendo impactado ainda por seus desdobramentos como reclamações, aumento de NIPS, reinternações e elevação evidenciada no aumento dos custos em outras DCNT.
Estudos prospectivos relatam um incremento de 42,2% a mais de gastos por beneficiário/ano que se encontram com “depressão” em comparação com o grupo de ausência da doença.
Soma-se a isso a questão do TEA e das sessões e coberturas obrigatórias, alterando mais ainda o panorama da sinistralidade e com isso vieram ações pontuais e estruturantes por parte das operadoras em relação ao seu acesso, mas pouco em relação ao seu gerenciamento.
Entendemos que a resposta aos problemas, de forma resumida, está na ressignificação da gestão da saúde mental em sua operadora. Entender de onde vem o risco, como ele se desenvolve e se relaciona com as outras doenças, bem como criar modelos de gestão adequados para mitigá-los é fundamental.
O Hospital São Marcos, sempre preocupado em levar o melhor resultado para as operadoras e clientes, desenvolveu soluções prospectivas para levar apoio para as operadoras com critérios técnicos e científicos para essa gestão, racionalizando os custos para as operadoras e apoiando em sua gestão de sinistros.
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